sexta-feira, 27 de junho de 2008

Notas

Olha esse texto bem legal que eu achei nesse site: HYPERLINK "http://www.ccih.med.br/boletim-noticias12.html" http://www.ccih.med.br/boletim-noticias12.html sobre Infecção Hospitalar e suas Interfaces na Área da Saúde

Infecção Hospitalar e suas Interfaces na Área da Saúde
Notícias do CCIH nº12
 
Colegas, enviamos mais um boletim para vocês trazendo desta vez informações sobre nova consulta pública da ANVISA regulamentando propaganda de medicamentos, medida importante para nós que fazemos parte daqueles que lutam por seu uso racional. Trazemos também outras informações sobre o nosso site, que continua a sofrer transformações para melhor cumprir suas metas, com destaque para as novas turmas do nosso curso de pós-graduação e os chats das quartas feiras, cada vez mais discutindo nossos problemas.
ANVISA regulamenta novas regras para propaganda de medicamentos no Brasil, inclusive em eventos científicos

O Brasil é um dos países que mais consomem medicamentos no mundo, ocupando o 10º lugar no ranking mundial do mercado farmacêutico, com 1,6 bilhões de unidades vendidas por ano. É grande a influência da mídia no consumo indiscriminado de medicamentos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) colocou em consulta pública, na Internet, até 18 de março de 2006, novas regras sobre propagandas de medicamentos em substituição à Resolução RDC nº 102, de 30 de novembro de 2000. A Resolução proposta aborda a publicidade de medicamentos de venda livre, sem prescrição médica, que pode ser veiculada nos meios de comunicação de massa e também a propaganda em veículos especializados dirigidos a médicos, farmacêuticos e dentistas. 
Segundo a gerente de propaganda da Anvisa, Ana Paula Dutra, as novas normas pretendem promover o uso racional dos medicamentos. De acordo com a proposta, nas propagandas deve haver um equilíbrio entre as informações sobre os riscos e benefícios do medicamento. Fica proibida a publicidade enganosa, abusiva, indireta ou subliminar, bem como merchandising de medicamentos. As peças publicitárias não podem conter afirmações que não sejam verídicas ou não sejam comprovadas mediante referência bibliográfica. Qualquer propaganda de medicamentos de venda sob prescrição médica fica restrita aos meios de comunicação dirigidos exclusivamente aos médicos. A propaganda de medicamentos de uso hospitalar, além da expressão " venda sob prescrição médica", deve conter a frase "uso restrito em hospitais". As afirmações, citações, tabelas ou ilustrações utilizadas na propaganda dirigida aos médicos devem ser extraídas de estudos clínicos, veiculados em publicações científicas. Quando a propaganda dirigida aos médicos comparar dois medicamentos, deve apresentar referência bibliográfica completa sobre as informações apresentadas.
Uma pesquisa publicada na edição de outubro de 2005 do conceituado periódico britânico Nature, revelou que um terço dos autores de protocolos clínicos têm ligações financeiras com os laboratórios farmacêuticos. Dentre os 200 protocolos clínicos analisados, 90 informavam sobre algum tipo de conflito de interesses. Ao analisar mais detalhadamente esses 90 protocolos, a Nature chegou a 685 autores. Destes, 143 (21%) afirmaram prestar consultoria direta para companhias farmacêuticas. Os protocolos clínicos influenciam prescrições médicas e consensos terapêuticos, inclusive no Brasil. Nas visitas aos médicos, os propagandistas devem limitar-se às informações científicas e características do medicamento registradas junto à Anvisa. O propagandista está proibido de oferecer ou prometer aos médicos prêmios, viagens, vantagens pecuniárias ou em espécie, vinculados à prescrição, dispensação ou venda de medicamentos. Poderão ser distribuídos brindes aos médicos, desde que tenham valor modesto e tenham circulação e uso restrito ao ambiente de trabalho dos profissionais. Os brindes devem trazer o nome do fabricante, o nome comercial do medicamento e seu princípio ativo. Fica proibida a utilização nos brindes de designações, imagens, slogans e quaisquer argumentos de cunho publicitário.
Os objetivos científicos devem ser o foco principal na organização dos congressos, simpósios e atividades similares. Os materiais de divulgação e promoção devem ser dirigidos aos médicos. Os profissionais não médicos e estudantes presentes nos eventos somente podem ter acesso ao material científico, no qual pode constar nome comercial, princípio ativo e o nome da empresa. Os participantes dos eventos devem ter nos crachás de identificação sua categoria profissional claramente visível. O patrocínio por um ou mais laboratórios farmacêuticos, de quaisquer eventos, simpósios, congressos, reuniões, conferências e assemelhados, públicos ou privados, seja ele parcial ou total, deve ser exposto com clareza no ato da inscrição dos participantes e nos anais do encontro. O apoio ou patrocínio aos médicos, total ou parcial, para participar de eventos científicos, nacionais ou internacionais, não deve estar condicionado à promoção de algum tipo de medicamento.
As sociedades de especialidades e entidades médicas devem informar à Anvisa, com antecedência de seis meses, sobre a realização de eventos científicos com inscrições abertas aos médicos. Em sessões científicas, os palestrantes que mantêm relações com laboratórios farmacêuticos presentes ao evento, tais como consultor temporário, palestrante eventual, condutor de ensaio clínico ou pesquisa, que tenha recebido algum tipo de apoio financeiro, ou que tenha qualquer outro interesse financeiro ou comercial, devem informar potencial conflito de interesses aos organizadores dos congressos, na programação oficial do evento, nos anais, bem como ao início da sua palestra. Os palestrantes devem informar a metodologia aplicada em suas pesquisas ou apresentar as referências bibliográficas que serviram de base à apresentação, quando essa tiver por natureza a transmissão de conhecimento proveniente de fontes alheias.
Acreditamos que estas medidas tenham grande importância para disciplinar a transmissão de informação científica aos médicos e demais profissionais de saúde, mas devem ser completadas por duas importantes iniciativas. A primeira seria a difusão dos princípios básicos do emprego das evidências científicas para desta forma aprimorar a capacidade de análise crítica de quem recebe a informação, avaliando sua metodologia científica e se ela interferiu nos resultados, comprometendo a validade e aplicabilidade das afirmações apresentadas nas palestras. Por este motivo em nossos cursos de pós-graduação damos grande importância ao ensino das evidências científicas. A segunda seria também um maior rigor científico na elaboração de Portarias pelos diversos órgãos dos Ministérios e Secretarias, pois também podem sofrer influências nas suas determinações, que ao contrário de um eventual apoio científico a um congresso, se transforma em uma regulamentação legal, que deve ser obrigatoriamente cumprida por todos profissionais e instituições de saúde, sob a pena da Lei, portanto com um impacto bem maior sobre toda nossa coletividade. Considerando-se a polêmica e complexidade de temas que estão sendo regulamentados neste momento, como Resíduos dos Serviços de Saúde, Reuso, obrigatoriedade do uso de dispositivos de proteção ocupacional em serviços de saúde, entre outros, torna-se obrigatório e uma questão de coerência, que nossas autoridades privilegiem as evidências científicas e criem mecanismos eficientes para conter interesses de grupos específicos, priorizando o interesse maior da nossa sociedade. Enfim, façam o que exigem de todos.

Como resolver nossos problemas em CCIH?

A História do controle de infecção, iniciada por Semmelweis, já começa ao lado da verdade, mas termina como um grande fracasso, diante de sua morte, espancado em um asilo para loucos. Este foi nosso primeiro grande fracasso na tentativa de difundir a higiene das mãos. Hoje muitos outros problemas somam-se a este, ainda não devidamente ultrapassado. Resolvemos inovar no Chat desta quarta-feira, dia 22 de março, e apartir das 20:00 horas na sala de debates do Chat, sob a coordenação do Dr. Antonio Tadeu Fernandes, vamos discutir nosso problemas mais árduos que enfrentamos na CCIH e vamos trocar experiências sobre nosso fracassos e vitórias. 
Lembramos o colega internauta que nas últimas semanas tivemos chats excelentes debatendo temas de ponta como infecção relacionada ao acesso vascular, reuso, Nr 32 sobre saúde ocupacional e resíduos dos serviços de saúde. Vale a pena dar uma lida no que foi debatido.

Novas oportunidades para você

Se você está procurando atuar em CCIH ou quer encontrar alguém para atuar em sua instituição, seja médico, enfermeiro ou estagiário, informe isso nos classificados do CCIH, agora transformado em um tópico do nosso fórum CCIH e por isso mesmo, agora livre das invasões de pessoas inescrupulosas que contaminavam nossas informações. Esta mesma invasão agora chegou à página sua opinião. Também estamos providenciando uma reformulação que bloqueio os intrusos, mas mesmo assim continue dando sua opinião sobre o que você acha sobre possíveis interferências do ato médico na CCIH.
Informamos também que você agora tem duas novas oportunidades para iniciar nosso curso de pós-graduação em gestão e controle de infecção hospitalar. Nesta quarta edição do curso optamos por realizar duas turmas concomitantes. Ao lado do esquema tradicional de um final de semana por mês, agora temos uma outra opção com aulas às quintas feiras à noite. Ambos os cursos são na cidade de São Paulo. O de final de semana no Hospital Alvorada de Moema e das quintas feiras no Hospital Adventista. O curso dos finais de semana começa dia 24 as 13:00 horas e vocês ainda poderão se inscrever também no curso das quintas-férias e assistir a aula do dia 23 a partir das 18:00 horas. Neste caso, você, assistindo com a turma do final de semana as aulas do dia 24, já irá repor as aulas que perdeu e poderá seguir com o curso das quintas.

No CCIH é você quem manda

Estamos providenciando a mudança de formulário para contagem dos votos que vocês enviam para selecionarmos os textos que resumiremos em nosso site. Enquanto isso, vocês podem escolher os textos dos formulários disponibilizados e votar nos artigos que mais lhes interessam. Brevemente estaremos fazendo mais uma contagem parcial para resumirmos os textos mais votados. Portanto enviem logo seu voto.
Antonio Tadeu Fernandes
São Paulo, 20 de março de 2006.

IMBRA eh meu exemplo



Um bom exemplo de publicidade e propaganda para área de saúde é a clínica odontológica IMBRA. É uma clínica que faz tratamentos odontológicos na cidade de São Paulo e agora no Brasil inteiro tbm. A Imbra trata a saúde em suas peças com muito cuidado, sem explorar dentistas, dor, dor de dente, sem forçar vendas ou implantes como muitas outras fazem. Não é apelativo. Parabéns publicitários.

Exemplo

Aqui temos o exemplo de uma clinica de bairro, da vila madalena que tem um site superlegal. www.steticlin.com.br/consultorios_odonto.asp

Ei Você!!

Você conhece algum site sobre a área de saúde que quer compartilhar? Este espaço é dedicado a boa publicidade na área de saúde, com dicas, cases, e muitos anúncios marketing. Aqui seve tudo: campanhas institucionais, anúncios, banners, comerciais, infomerciais, filmes, vídeos, preços de revista, jornal, incentivo de vendas, matérias para call center, etc